Como todos os gatilhos e traumas do ser humano, os fatores determinantes para a entrada no ramo pornográfico aparecem, geralmente, na infância das atrizes. Abusos sexuais, falta de um lar estruturado, ausência de figura paterna. Muitas buscam validação no pornô, e precisam se sentir aceitas, desejadas.
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Mia Khalifa. Rae Lil Black. Emiri Okazaki. Lana Rhoades. Todas têm em comum uma vida conturbada, muitas carências, tanto emocionais quanto financeiras. O pornô seria uma alternativa rápida e fácil, pois além de preencher o vazio de uma vida difícil, ainda ofereceria dinheiro suficiente para custear qualquer contratempo financeiro.
A Indústria da Ilusão
No começo, parece ter apenas benefícios. Criam-se contatos, você começa a ficar conhecida e mais trabalhos aparecem; o dinheiro deixa de ser uma preocupação, e agora você pode ter uma vida digna. Ou não. É impossível separar o lado pessoal do trabalho com pornografia, já que as atividades realizadas ali se refletem em todas as esferas da vida.
Após certo tempo na Indústria, os que trabalham ali param de te respeitar, muitas mulheres são abusadas e violentadas por colegas de trabalho, e normalmente na frente de várias pessoas. Adentrar no ramo é simples, mas sair pode ser um tanto quanto complicado. Os vídeos não são exclusividade de um único site. E muitos usuários podem repostar, guardar e até mesmo espalhar o conteúdo pornográfico, mesmo que ele já tenha sido apagado do seu canal principal. Seria como um caminho sem volta, pois uma vez exposta na internet, nunca mais você consegue sair.
Exemplo disso é a atriz Mia Khalifa, que mesmo tendo trabalhado com pornografia por apenas 3 meses, seu conteúdo se espalhou de tal forma que nem ações judiciais conseguem retirar os vídeos da internet. Sua imagem não a pertence mais, e mesmo buscando outro estilo de vida, seu passado nunca poderá ser totalmente deixado para trás.
O Desrespeito Contínuo
Por isso, o pilar que sustenta a Indústria Pornográfica é o desrespeito à mulher. Nesse ambiente, os próprios produtores de conteúdo desrespeitam as atrizes em diversos aspectos e violam suas intimidades de maneira tão explícita que seus nomes são motivo de piada, seus corpos são objetificados e seus rostos não são esquecidos.
Sendo assim, dificilmente uma mulher teria motivação para adentrar nesse ramo se possuísse um lar estruturado, apoio emocional e financeiro, atenção da família e cuidados em geral. É importante ser empático com essas atrizes, a falta de oportunidades foi o que as levou para esse ramo tão obscuro e degradante.
Ninguém jamais escolheria trabalhar em uma profissão em que te desrespeitam e humilham se houvesse outras alternativas.
Veja mais no artigo 7 Coisas que a Pornografia me ensinou.
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